Nutriente afeta neurotransmissores e reações inflamatórias no corpo
Baixos níveis da vitamina já foram associados a doenças cardiovasculares
e neurológicas. Agora, psiquiatras do UT Southwestern
Medical Center, no Texas, Estados Unidos, encontraram ligação entre baixos níveis de
vitamina D e depressão. Os resultados foram publicados no periódicoMayo
Clinic Proceedings.
Os pesquisadores, que trabalham no Cooper Center
Longitudinal Study, examinaram os resultados de quase 12.600 participantes de estudos
feitos entre 2006 e 2010. Depois de cruzarem os dados, eles descobriram que
níveis mais elevados de vitamina D estavam associados a um declínio
significativo do risco de depressão, em especial entre pessoas que já possuíam
um histórico da doença. Os especialistas, entretanto, ainda não chegaram a uma
quantidade exata do nutriente capaz de diminuir os sintomas da depressão.
Outro ponto que ainda é preciso esclarecer é se sabe se a doença por si
só ajuda a diminuir o índice da vitamina no organismo. No entanto, os autores
do estudo afirmam que a vitamina D pode
agir em neurotransmissores, marcadores inflamatórios e outros fatores, o que
ajudaria a combater a doença.
Alimentos anti-estresse combatem a
depressão e a ansiedade
Mulheres que são mães, donas de casa e profissionais, tudo ao mesmo
tempo. Homens bem sucedidos e que praticam esportes como atletas. Crianças que
além das provas, ainda possuem muitas atividades após as aulas. Adolescentes em
fase de vestibular. Com essa vida corrida é inevitável sentir os efeitos da
pressão. No entanto, existem maneiras de amenizar estes sintomas. Que tal
aliviar o stress através da alimentação? Segundo a nutricionista Daniela
Cyrulin, especialista do Minha Vida, existem alguns
alimentos que podem ajudá-lo!
Alface: substâncias encontradas
principalmente nos talos das folhas como a lactucina e lactupicrina, atuam como
calmantes naturais.
Espinafre e brócolis: previnem a
depressão. Contêm potássio e ácido fólico, importantes para o bom funcionamento
das células, assim como o magnésio, o fosfato e às vitaminas A e C e ao Complexo
B, que garantem o bom funcionamento do sistema nervoso.
Peixes e frutos do mar: diminuem o cansaço
e a ansiedade, pois contêm zinco e selênio, que agem diretamente no cérebro.
Cereais integrais e chocolate (com moderação) também são ótimas fontes de
zinco. O selênio também pode ser encontrado no atum enlatado e na carne de
peru.
Laranja: promove o melhor
funcionamento do sistema nervoso. É um ótimo relaxante muscular, ajuda a
combater o estresse e prevenir a fadiga. A fruta é rica em vitamina C, cálcio e
vitaminas do Complexo B. A ingestão de vitamina C inibe a liberação de
cortisol, principal hormônio relacionado ao estresse no corpo.
Castanha-do-pará: melhora sintomas de depressão,
auxiliando na redução do estresse. Também é rica em selênio, um poderoso agente
antioxidante. Uma unidade ao dia já fornece a quantia diária recomendada de
350mg.
Alimentos ricos em vitaminas do complexo B: Quando o estresse
está presente, o corpo utiliza a glicose desordenadamente, consumindo então as
proteínas do músculo como fonte de energia. O ideal então é se alimentar de
alimentos ricos em carboidratos complexos e uma dose extra de proteína magra
como: leite em pó, queijo minas, amêndoas e carne que contém vitamina B12; ovo,
leite, banana, aveia, batata, ricos em vitamina B6.
Maracujá: Ao contrário do que
diz a crença popular, a fruta não é calmante, mas sim suas folhas. As folhas
contêm alcalóides e flavonóides, substâncias depressoras do sistema nervoso
central (SNC), o conjunto do cérebro com a medula espinal, responsável pela
sensibilidade e pela consciência. Por isso, elas atuam como analgésicos e
relaxantes musculares.